Este foi o caso do senhor José Chagas, um Itabaianense, um sofredor pai de família, e que sentiu duramente na pele, a exemplo dos demais familiares, o que é ver um filho assassinado a tiros em plena via pública, e ter que acionar uma ambulância de uma funerária da cidade onde mora para ir buscar o corpo do filho no local do crime, em virtude da ausência da viatura do IML. "Meu filho ficou aí que nem um cachorro. Isso é um absurdo acontecer assim na presença de todo mundo durante várias horas do dia", reagiu José Chagas.
Outro caso parecido aconteceu segundo informações do radialista Fernando Andrade do Programa "Ronda 540" da Rádio Jornal de Aracajú, no Conjunto João Alves Filho em Nossa Senhora do Socorro. Houve uma morte violenta e o IML não apareceu. "Também, não pagam aos mecânicos e eles não querem consertar as viaturas", afirmou o radialista, proprietário de um plano funerário na capital sergipana.
De acordo com José Raimundo Melo, diretor do único IML existente no estado, a Instituto tem três carros para remoçao de corpos para atender os 75 municípios sergipanos, daí a sobrecarga em cima das viaturas que sofrem problemas mecânicos constantemente.
"Posso afirmar que não estamos cruzando os braços para o problema que é realmente muito preocupante. Vem aí novas viaturas agora em dezembro. Mas já estamos providenciando locar outras três viaturas em caráter emergencial. Uma ambulância da SES(Secretaria de Estado da Saúde) vai ficar à nossa disposição possivelmente já a partir de hoje. Em relação aos carros quebrados desde o final de semana, todos se encontram na oficina, devendo retornar até no máximo esta terça-feira", afirmou o diretor do Instituto de Medicina Legal/SE.Da redação, Roberto Carioca/ Fotos: Infonet e emsergipe
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