Foto: Arquivo pessoal
A vereadora Adriana de Zé Cutia está correndo um sério risco de perder seu mandato dado pelo povo de sua terra, por prática de infidelidade partidária no município sergipano de Nossa Senhora de Aparecida, médio sertão do estado. O mesmo poderá acontecer com o vereador "Sibido". Ambos saíram do PMDB, partido pelo qual foram eleitos em 2008.
Adriana se filiou ao PTB, já Sibido foi para o PSC, siglas ligadas diretamente aos irmãos Amorins em Sergipe. Aliás, é bom lembrar que o empresário Edvan Amorim permanece filiado no PTB, sendo seu presidente de honra no diretório estadual.
Adriana teve 671 votos ao ser eleita, e poderá perder o mandato para Melquíades Nascimento "Xuxa", votado em 2008 por apenas oito(8) eleitores do município Aparecidense. Já Sibido corre o risco de perder o mandato para "Zé de Donira", suplente a exemplo de Xuxa(Foto).
Zé de Donira já apresentou um programa semanal na Rádio Capital do Agreste em Itabaiana aos sábados pela madrugada. O folclórico e amigueiro, que também é forrozeiro, foi votado por 240 eleitores em sua terra também pelo PMDB, a exemplo da vereadora Adriana de Zé de Cutia.
Outro que também seguiu o mesmo caminho deixando a sigla partidária que em Sergipe tem á frente o vice-governador Jáckson Barreto, foi o também suplente de vereador "Cosminho". Por mudar de partido, este nada tem a recorrer no momento, podendo também ser acusado de prática de infidelidade partidária.
Antes mesmo da posição de Zé de Donira, foi Xuxa quem se antecipou admitindo denunciar o caso ao Ministério Público Eleitoral. Xuxa é daqueles que acredita que o mandato outorgado pelo eleitorado é do partido e não da coligação.
De qualquer sorte, este assunto ainda vai dar muito o que falar no país inteiro. Vamos aguardar atentamente!
Opnião: Respeitamos o que diz a lei eleitoral, mas não podemos deixar de espressar neste país da democracia, a nossa posição sobre o polêmico assunto em pauta. "Quando o eleitor vai as urnas, em sua maioria esmagadora, ele não vai preocupado em votar no partido ou coligação. O eleitor no geral, vai a sua seção para votar no seu candidato, independente de partido ou coligação".
Roberto Carioca/Redação notnet.com
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