segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Campanha do desarmamento chega forte na cidade
Foto: Divulgação
À partir desta terça-feira, dia 18, a sede da Polícia Civil situada na BR 235, próximo ao trevo de acesso a Campo do Brito, passa a ser ponto de arrecadações de arma de fogo, se aliando a campanha do desarmamento em Sergipe.
Quem quiser se livrar legalmente de sua arma, é só se dirigir até a Delegacia Regional de Polícia de Itabaiana, e fazer parte deste movimento livre e espontâneo. O valor a ser ressarcido ao proprietário de cada arma de fogo, será confirmado no ato da entrega e preenchimento de uma guia em cada especializada.
As autoridades lembram que a pessoa interessada em entregar uma arma de fogo deve antes preencher uma guia de trânsito. A guia é a garantia que o cidadão tem de que não será detido pela polícia em caso de abordagem, inclusive no percursso até a delegacia. Até então as armas só podiam ser entregues nas Superintendências da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Federal, em Aracaju.
A medida está sendo tomada pela SSP/SE nas principais delegacias, principalmente no interior do estado. Um dos objetivos é acelerar o rítmo da campanha, e fazer aumentar o número de armas entregues aos homens da lei, o que consequentemente deverá diminuir o índice de violência em Sergipe, acredita a SSP/SE.
"Eu apoio esta iniciativa. Se eu me envolver em uma briga e estiver armado, a tendência é reagir. Já desarmado, dá para esfriar a baceça, e de cuca fria tudo fica mais fácil de se resolver", frisou Augusto dos Santos Menezes, 39 anos, morador da Avenida Manoel Francisco Teles, e que trabalha como autônomo. Já o feirante Arnaldo Siqueira dos Santos, 54 anos, indagou: "Será que os marginais também irão entregar suas armas, ou isso só vai servir para os homens de bem dessa terra. Será que é só o trabalahdor pai de família que vai se desarmar. Se for assim, a bandidagem vai adorar. Tomara que a polícia faça uma série de blitz na cidade, pois só assim é que se poderá desarmar também os marginais", concluiu Arnaldo em tom de revolta.
Por outro lado, o ambulante José Antônio da Sílva, 48 anos, residente no Bairro Marianga, pergunta: "Esse valor pago por cada arma entregeu a polícia, será pago na hora aquí mesmo na delegacia ou teremos que assinar uma papelada e esperar um tempão pra receber esse dinheiro que aliás, é muito pequeno o seu valor. Gostaria de saber sobre isso".
Roberto Carioca da redação notnet.com
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