Uma denúncia anônima que veio da própria comunidade, levou os agentes policiais da Delegacia de Atendimento a Grupos Vulneráveis de Itabaiana(DAGV), a elucidar na tarde desta terça-feira(06), uma barbária praticada por Luana Santos de Oliveira, 20 anos, residente no povoado Rio das Pedras.
Luana estava grávida de 7 meses, e com o apoio e orientação de uma amiga, resolveu adquirir um remédio utilizado indevidamente para a prática de aborto. O uso de tal produto aconteceu na última segunda(28), ou seja, a 10 dias atrás, porém o efeito só aconteceu 48 horas após, no dia 30 de novembro, quarta-feira da semana passada.
Luana se dirigiu a um sanitário em sua casa, e ao perceber 0 surgimento do feto, imediatamente deu descarga no vaso e mal se vestiu, saiu chamando assustada sua mãe que levou tudo ao conhecimento de uma de suas vizinhas, uma senhora de 79 anos.
A anciã optou em benzer o feto, que logo em seguida foi enterrado em uma cova rasa no fundo do quintal da casa de Luana.
Tão logo recebeu a denúncia anônima, a delegada Eliara Santos Farias, da DAGV situada na Avenida Ivo Carvalho, centro da cidade, ladeada por Dra Jualiana Alcoforado, coordenadora da Delegada Regional de Polícia em Itabaiana, situada na BR 235, seguiram imediatamente para o local denunciado, e com a apoio de seus agentes policiais escavarem o quintal e logo localizaram o corpo da criança coberto por um pedaço de pano já em estado de putrefação.
Além de Luana, também foram encaminhadas para a delegacia, a senhora Ivânia da Silva Oliveira, mãe da acusada, e a amiga que forneceu o remédio para o aborto, cuja identificação está sendo mantida em sigilo, até para ver onde vai seu grau de envolvimento real no caso.
Além de Luana, também foram encaminhadas para a delegacia, a senhora Ivânia da Silva Oliveira, mãe da acusada, e a amiga que forneceu o remédio para o aborto, cuja identificação está sendo mantida em sigilo, até para ver onde vai seu grau de envolvimento real no caso.
Uma menor de idade, que é irmã de Luana, e a idosa que foi denunciada de participar do crime benzendo e ajudando a enterrar o feto, também foram prestar depoimentos na delegacia, até que tudo fique devidamente esclarecido e as verdadeiras culpadas sejam punidas. Pelo apurado no local, a polícia acredita em caso de rejeição por conta da mãe.
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